segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Hipopótamo




Anatomia
Hipopótamo, nome comum de um mamífero artiodáctilo. Podem viver até os 30 anos, porém já houve um indivíduo que chegou aos 41 anos. O hipopótamo é um ótimo nadador. Como a gordura é mais leve que a água, e está acumulada sob a espessa pele, ajuda-o a flutuar.

Habitat
Há um milhão de anos, havia hipopótamos espalhados por toda a África, boa parte da Europa e Ásia. Restritos depois ao continente africano, foram objeto de caça, tanto ao norte, como no sul. Só duas espécies sobreviveram: Hipopotamus amphibius e Choeropsis liberiensis.


Dentro d'água
Animal semi-aquático, pois passa a maior parte do tempo submerso, é capaz de ficar sob a água até 25 minutos, embora o normal seja com duração entre 2 e 6 minutos. Os orifícios nasais dispõem de janelas que podem ser fechadas quando o animal submerge. Os olhos, os orifícios nasais e as orelhas estão dispostos no alto da cabeça, à maneira de periscópio, de forma que o hipopótamo pode ver, ouvir e respirar mesmo que o resto do corpo esteja sob a água.

"Suando Sangue"
O hipopótamo reparte seu tempo entre a terra e a água. A pele fina que recobre seu corpo não lhe permite estar fora d'água muito tempo durante o dia. Há uma peculiaridade na sua pele.Por esta razão, diz-se que os hipopótamos suam sangue.

Refeição
Embora a refeição obtida seja abundante, o hipopótamo não se furta a devorar os milharais e canaviais que encontra. Seja como for, ele se alimenta à noite. Pela manhã, empanturrado e sonolento, ele se prepara para digerir os 200 ou 300 kg que lhe abarrotam o estômago.

Hipopótamo Anão
A espécie Choeropsis liberiensis é bem mais graciosa do que o outro hipopótamo: são hipopótamos anões, bastante tímidos, que não ultrapassam os 80 cm de altura, e não têm nem 2 metros de comprimento. Mesmo assim, o peso gira em torno de 250 kg. Suas medidas equivalem, mais ou menos, às de um porco grande. O corpo é quase esférico; e a minúscula cabeça é pouco maior do que sua boca enorme. De resto, é igual ao Hipopotamus amphibius, apenas em escala reduzida. Vive sozinho ou aos pares, nunca em grupos, ao contrário da espécie maior. De dia se esconde, e à noite sai à caça de alimento. Limita-se a florestas úmidas e aos riachos do oeste da África. A água lhe é indispensável, porque sua pele, atravessada por numerosos poros muito grandes, racha-se e rompe-se em ambientes muito secos, como o das regiões que habita.

"Mansinho"
Quase nunca brigam entre si, nem atacam outros animais. Mas se estiverem feridos ou em defesa da cria, apesar do volume do peso, ganham agilidade e vigor: não temem búfalos nem elefantes e, de uma só mordida, partem um homem em dois.

Comensalismo
De vez em quando, os passarinhos vêm e pousam no dorso do hipopótamo, que se conserva na maior docilidade, não demonstrando nenhum desagrado. Esses visitantes são os tchiluanda, ou pica-bois, que vêm proceder à limpeza do hipopótamo - fazem o mesmo com o rinoceronte, búfalo, girafa e outros quadrúpedes selvagens. Comem os parasitas que se inserem na pele desses animais. Os pássaros e as feras, nessa troca de favores, convivem harmoniosamente: é o fenômeno chamado "comensalismo".

Classificação científica
Reino - Animal
Sub-reino - Metazoários
Filo - Cordados Subfilo - Vertebrados
Classe - Mamíferos
Subclasse - Eutérios
Ordem - Artiodáctilos
Infra-ordem - Suínos
Família - Hipopotamídeos
Gêneros - Hipopotamus Choeropsis
Espécies - Hipopotamus amphibius e Choeropsis liberiensis

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