sábado, 24 de outubro de 2009

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Plantas e algas verdes, pardas e vermelhas

Algas verdes, pardas e vermelhas

A maioria das algas é aquática, mas elas também podem ser encontradas em locais úmidos. As algas são talófitas, ou seja, possuem talo ao invés de caules ou folhas. Elas reproduzem sexuada e/ou assexuadamente e assumem o papel de produtoras na cadeia alimentar. Além de serem apreciadas como alimento, também são fontes de produtos gelatinosos que dão consistência a doces, sorvetes, pasta de dente, etc. Também são usadas como adubo.
As algas são autótrofas, ou seja, produzem seu próprio alimento através da fotossíntese . Para isso elas absorvem energia da luz solar por meio da clorofila. Além dessa substância elas possuem outros pigmentos que ajudam a clorofila em sua função. Com base na predominância desses pigmentos, classificam-se as algas em três grupos: clorofíceas, feofíceas e rodofíceas.
Nas clorofíceas, ou algas verdes, os pigmentos verdes são mais abundantes. Algumas de suas espécies mantêm as associações do tipo mutualismo com fungos, formando os liquens.
Nas feofíceas, ou algas pardas, predominam os pigmentos marrons. Já as rodofíceas, ou algas vermelhas, possuem em maior abundância os pigmentos vermelhos. São algumas dessas últimas que contribuem para a formação dos recifes calcários.

Briófitas e pteridófitas



As briófitas são plantas avasculares, ou seja, não possuem vasos condutores de seiva. Suas estruturas corporais são chamadas caulóide, rizóide, filóide, os quais não podem ser considerados caule, raiz e folha verdadeiros. Esse é o motivo dessas plantas serem de pequeno porte, já que o transporte de nutrientes pelo corpo delas é feito célula a célula. As briófitas mais conhecidas são os musgos,os quais vivem, geralmente, em locais úmidos pois necessitam de água para reproduzirem. O gametófito, produtor de gametas,é a parte duradoura da planta,que faz fotossíntese. Já o esporófito produz os esporos e depois de liberá-los, morre. Outro exemplo de briófitas são as hepáticas.Na figura a cima mostra a reprodução dos musgos.
As samambaias e as avencas são as pteridófitas mais conhecidas por serem muito utilizadas como plantas ornamentais. Diferente dos musgos, essas possuem vasos condutores de seiva, o que permite essas plantas a atingirem tamanhos muito maiores que os das briófitas e suas estruturas corporais podem ser chamadas de raiz, caule,e folha. A maioria dos caules da mesma é subterrâneo ou rastejante e, por isso, é chamado rizoma.

Nas pteridófitas o gametófito,também chamado de prótalo, é a parte não duradoura produtora de gametas, e o esporófito, produtor de esporos,a parte duradoura. Assim como as briófitas, essas plantas dependem da água para a reprodução sexuada. Por isso elas também são mais comuns.Na figura ao lado mostra a reprodução de uma samambaia

Gimnospermas



As gimnospermas são plantas bem adaptadas aos climas frios ou temperadas. Elas formam as florestas de pinheiros do hemisfério norte e a mata das Araucárias, encontrada no sul do Brasil e em parte da Argentina.
Os pinheiros em geral são bastante explorados para exploração de madeira e produção de papel. Delas também se retiram resinas usadas na produção de solventes e de vernizes.

As grandes sequóias, que só existem em algumas regiões do hemisfério norte.O cipreste, que forma as cercas vivas. As tuias, que entre nós costumam ser enfeitadas como árvores de Natal. O sagu-de-jardim ,ou palmerinhas. O pinheirinho-bravo, ou podocarpo, que tem sido cultivado para a utilização em paisagismo. Como as pteríofitas, as gimnospermas possuem vasos condutores de seiva o que lhes permite ter grande porte. Se examinarmos a folha de um pinheiro maduro, no entanto veremos logo uma diferença importante em relação às pteridófitas:além de folhas encarregadas de realizar a fotossíntese, encontramos ramos co folhas especializadas na produção: os estróbilos,ou cones. O nome do principal grupo de gimnospermas: as coníferas.
Então, ao contrário das plantas como sementes ficam bem visíveis. As gimnospermas não dependem da água para reproduzir, como ocorre nos musgos e samambaias: os gametas masculinos são levados inicialmente pelo vento, dentro do grão de pólen,e, depois pelo tubo polínico.Quando a semente germina, o embrião se nutre das reservas alimentares da semente até que as primeiras raízes e folhas se desenvolvem. Daí em diante, a pequena planta passa a reproduzir ela mesma, por meio da fotossíntese, as substâncias orgânicas de que necessita.Na figura a cima mostra a reprodução das gimnospermas.

Angiospermas: raiz, caule e folhas


Entre os vegetais, as angiospermas têm o maior número de espécie e, no ambiente terrestre, elas são as principais produtores de matéria orgânica. Além disso, muitas delas como o arroz, trigo, o milho, a batata, o feijão, as verduras, as frutas, etc. Nos servem de alimento.

A raiz


Na figura abaixo mostra a seiva bruta (água e sais minerais) levada da raiz até as folhas é transformada em açúcares, formando a seiva elaborada
A água e os sais minerais formam a chamada seiva brutal ou mineral. Essa seiva é levada por um conjunto de tubos de canais, os vasos lenhosos, que, partindo das raízes percorrem o caule, os ramos e chegam até as folhas. Nas folhas, com energia da luz e pelo processo de fotossíntese, são produzidos os açúcares, que formam a seiva orgânica ou elaborada. Essa seiva é transportada por outro conjunto de vasos, os vasos liberianos, para a planta toda, inclusive a raiz. Com os açúcares, a planta produz outras substâncias orgânicas. As raízes em geral são terrestres e subterrâneas, mas há também raízes aquáticas, como as das orquídeas. No caso das orquídeas, que vivem apoiadas em outras plantas, as raízes absorvem a umidade do ar e ajudam a prendê-las à planta de apoio.
O capim, a cana-de-açúcar e o milho entre outras plantas, possuem raízes numerosas e finas, todas do mesmo tamanho e que saem da mesma região do caule. Raízes como essas são denominadas fasciculares, ou em cabeleira. Esse tipo de raiz é pouco profundo e, por isso, absorve a água e sais minerais das camadas mais superficiais do solo. Plantas com esse tipo de raiz contribuem para diminuir a erosão provocada pela chuva, pois a raízes funcionam como uma espécie de rede que segura o solo.
Em outras plantas como a laranjeira, a mangueira, o abacateiro, a goiabeira o feijão e o café existem uma raiz principal, maior que as outras, da qual partem ramificações. Esse tipo de raiz recebe o nome de raiz axial, ou pivotante.
Na figua a baixo mostra as partes de uma raiz.
A raiz axial, que dá grande sustentação à planta, absorve água e sais minerais da camadas mais profundas do solo.Na ponta da raiz a coifa, que forma de um capuz. A coifa protege as células que estão por baixo dela e que dividem constantemente, originando novas células. As novas células substituem as células da coifa que a raiz penetra no solo. Elas contribuem para crescimento da raiz, mas maior parte do crescimento desse órgão ocorre pelo alongamento das células da chamada região lisa, ou de crescimento.
Há ainda a região pilífera, na qual crescem pêlos finíssimos os pêlos absorventes. Eles aumentam a superfície de contato da raiz com o solo e, conseqüentemente, a capacidade de absorção de água e sais minerais. Os pêlos absorventes são projeções de epiderme, a camada de células que cobre a superfície da raiz.
Finalmente, a raiz apresenta a região de ramificação,de onde saem as raízes secundárias.
As raízes crescem para baixo, ou seja, em direção a Terra. A raiz possui o, geotropismo positivo. Essa reação é controlada por substância química chamadas hormônios que contribui para o aprofundamento da raiz no solo.

O caule

O caule sustenta as folhas e as mantém, geralmente, em posição elevada, o que facilita a captação de luz, necessária para a fotossíntese. Na ponta superior do caule fica a gema, ou broto terminal, um conjunto de células que se multiplicam e fazem o caule crescer em altura. As regiões de onde partem as folhas e os ramos são chamadas nós, e as regiões existentes entre nós são os entrenós. Nos nós encontramos células do mesmo tipo daquelas que existem no broto terminal: são as gemas auxiliares, ou laterais.
Na figura ao lado mostra as partes do caule, que assim como a raiz apresenta regiões diferenciadas.
As células das gemas laterais podem ficar dormentes ou então se multiplicar e originar ramos, folhas e flores. Em geral, quando o broto terminal da planta é cortado, as células das gemas laterais passam a se multiplicar e originam novos ramos.
O caule da maioria das plantas é aéreo e, em geral, cresce para cima: gravitropismo negativo. Isso que dizer que ela cresce para longe do centro da Terra.
Esse tipo de reação, chamado de fototropismo positivo, tem uma conseqüência vantajosa para a planta: as folhas que não estavam sendo iluminadas passam a receber luz. Outros crescem abaixo do solo: são os caules subterrâneos.
Alguns caules apresentam modificações e adaptações das plantas. Como os espinhos que são ramos pote agudos com função protetora, como os que existem nos limoeiros e nas laranjeiras. As roseiras são espinhos verdadeiros. Elas se originam de ramos, e sim de pêlos rígidos e pontudos, formados na epiderme do caule. Seu nome correto é acúleos. As gavinhas, ramos que se enrolam em volta de suporte, são também adaptações encontradas em alguns caules, como no chuchu, no maracujá e na uva.

As folhas

As folhas são órgãos ricos em células co clorofila, que fazem a fotossíntese. As folhas são cobertas por uma cutícula, ou película, formada por uma substância impermeável, a cutina, que as protege a ajuda a diminuir a perda de água por evaporação.Na figura a baixo mostra uma folha completa .
O limbo é a parte mais larga onde se encontram as nervuras, formadas pelos vasos condutores de seiva. O pecíolo é a haste que pende a folha ao caule. A bainha é uma dilatação da base do pecíolo, que envolve o caule e a melhora da fixação da folha a ele. Em algumas folhas denominadas composta o limbo é divido em várias partes, chamadas folíolos. A divisão do limbo é uma adaptação da planta: quanto mais larga uma folha, mais probabilidade ela tem de se partir com vento, mas folhas largas com limbo dividido em folíolos resistem melhor ao vento. Algumas folhas apresentem adaptações especiais: como o espinho, as gavinhas e as brácteas.

Angiospermas:flores, frutos e sementes


As flores

A flor é a estrutura reprodutora das angiospermas nela ocorrem a fecundação, a formação do fruto e a produção da semente. Na base da flor estão as sépalas, que geralmente são verdes e protegem o botão contra animais herbívoros e parasitas. O conjunto das sépalas é denominado cálice. As pétalas formam a corola. Os estames são os elementos masculinos da flor. Neles são produzidos os grãos de pólen, que carregam a célula reprodutora masculina. O grão de pólen év produzido na ponta do estame, a antera, que fica presa à flor por uma haste, o filete. O conjunto de estames forma o gineceu.
Os carpelos formam a parte feminina da flor, e seu conjunto é o gineceu. No gineceu é produzida a oosfera, a célula reprodutora feminina. Depois da fecundação, a oosfera vai originar o zigoto, que se transformará no embrião.Na figura acima mostra as partes de uma flor.

A polinização nas angiospermas

Na maioria das espécies vegetais a planta produz flores hermafroditas, isto é, um único tipo de flor que possui androceu e gineceu. Os insetos e outros animais que se alimentam de néctar ou de pólen transportam os grãos de pólen de uma flor para outra, promovendo a reprodução sexuada das plantas. O transporte de pólen chama-se polinização, e os animais que fazem esse transporte são chamados agentes polinizadores, ou polinizadores simplesmente. Esse é mais um caso de mutualismo, quer dizer, de uma associação entre duas espécies que ambas se beneficiam.Na figura acima mostra um inseto contribuindo para a polinização e para a reprodução da planta.

A fecundação nas angiospermas

Na parte superior do gineceu geralmente há uma dilatação, chamada estigma, coberta por um líquido pegajoso. Esse líquido ajuda a prender os grãos de pólen trazidos pelo vento ou pelos animais polinizadores. O estima se comunica com o ovário, que é a parte inferior do gineceu, por um canal, o estilete.
Dentro do ovário podemos encontrar uma ou mais cápsulas, os óvulos. No interior do óvulo está a oosfera, a gameta da planta. Ao atingir o estima da flor, o grão de pólen germina e forma um tubo, o tubo polínico. O tubo polínico cresce em direção ao ovário, ao longo do estilete.
Dentro do tubo polínico, existem dois núcleos, que correspondem a dois gametas masculinos. São chamados núcleos espermáticos. Um dos núcleos espermáticos une-se à oosfera, produzindo o zigoto, que, após inúmeras divisões, origina o embrião. Após a fecundação, as partes do óvulo que envolvem o embrião se dês envolvem, e o conjunto todo forma a semente. O ovário, onde está o óvulo, também se desenvolve e se origina do fruto.Na figura acima mostra a reprodução das plantas com flores.

Os frutos

Melancia, melão, abacate, pêssego, manga, goiaba, tomate, uva, limão e laranja são alguns exemplos de frutos carnosos, ou seja, suculentos e ricos em açúcares e outras substâncias nutritivas.
Essas substâncias geralmente se encontram na parte do fruto chamada mesocarpo, que está envolvida pela casca, o epicarpo. A parte mais interna do fruto, o endocarpo, envolve e protege a semente. O epicarpo, o mesocarpo e endocarpo formam o pericarpo.
Existem frutos que não têm o pericarpo suculento, como os frutos carnosos: são os frutos secos. Alguns frutos secos se abrem quando maduros, liberando as sementes.
São chamados frutos deiscentes, como, por exemplo, as vagens de feijão, de soja, de ervilha e de amendoim. Outros como frutos do milho, do arroz, do trigo, da noz e do girassol, se mantêm fechados. São chamados de indeiscentes. Nesse caso, cada grão é um fruto que contém uma única semente.

O fruto e a dispersão da semente

Algumas vezes as sementes ingeridas por animais são digeridas e, portanto, são sementes perdidas em termos de reprodução. Outras vezes certos animais, como esquilos e pássaros, enterram as sementes para comê-los depois, mas não encontram todas as sementes enterradas. Algumas delas sobrevivem e acabam germinando.
Mas a dispersão da semente não é feita apenas por meio de frutos ingeridos por animais.
-Os frutos de plantas que crescem próximas a rios ou mares, como o coqueiro, caem na água e podem ser levados para praias distantes.
-Os frutos de plantas como o carrapicho se prendem aos pêlos de animais por meio de ganchos ou substâncias pegajosas.
-Certos frutos, como os das plantas dente-de-leão, são muitas leves, o que permite sua dispersão pelo vento.

As sementes

Na semente, além das partes que vão originar a raiz, o caule e as folhas e planta, encontramos os cotilédones.
Nas plantas conhecidas como dicotiledôneas como na imagem do feijão ao lado , há dois cotilédones, que em geral, são bem desenvolvidos e contêm a reserva de alimentos para o embrião. Nas monocotiledôneas como na imagem do milho ao lado,há apenas um cotilédone, que absorve os nutrientes do endosperma e os passa para as regiões de crescimento do embrião.
A germinação da semente é o processo pelo qual o embrião retoma seu crescimento e se desenvolve em uma nova planta. Isso ocorre quando aas condições do ambiente são favoráveis em presença de água suficiente e temperatura adequada.
Algumas sementes passam por um período de dormência e só germinam após certos estímulos do ambiente. As sementes das regiões frias, por exemplo, só germinam depois de ficarem um longo tempo expostas ao frio. Essa adaptação permite que a planta só se desenvolve após o inverno, quando a temperatura e outras condições ambiente são adequadas.
Outras sementes só brotam na época das chuvas, quando há muita água disponível.
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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Botânica - coleção de plantas


Rosa


Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Rosales
Família:Rosaceae
Gênero:Rosa

A rosa (Rosa spp) é uma das flores mais populares no mundo, cultivada desde a Antigüidade.A primeira rosa cresceu nos jardins asiáticos há 5.000 anos. Na sua forma selvagem, a flor é ainda mais antiga. Fósseis dessas rosas datam de há 35 milhões de anos.
Cientificamente, as rosas pertencem à família Rosaceae e ao gênero Rosa L., com mais de 100 espécies, e milhares de variedades, híbridos e cultivares. São arbustos ou trepadeiras, providos de acúleos. As folhas são simples, partidas em 5 ou 7 lóbulos de bordos denteados. As flores, na maior parte das vezes, são solitárias. Apresentam originalmente 5 pétalas, muitos estames e um ovário ínfero. Os frutos são pequenos, normalmente vermelhos, algumas vezes comestíveis.
Atualmente, as rosas cultivadas estão disponíveis em uma variedade imensa de formas, tanto no aspecto vegetativo como no aspecto floral. As flores, particularmente, sofreram modificações através de cruzamentos realizados ao longo dos séculos para que adquirissem suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e cores das mais variadas.



Laranjeira


Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Sapindales
Família:Rutaceae
Gênero:Citrus
Espécie:C. x sinensis

A laranja é o fruto produzido pela laranjeira ' (Citrus x sinensis), uma árvore da família Rutaceae. A laranja é um fruto híbrido, criado na antiguidade a partir do cruzamento do pomelo com a tangerina.
O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido. Frequentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidas, embora possam ser usadas em algumas receitas. A casca exterior pode ser usada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. A camada branca entre a casca e as gomas, de dimensão variável, raramente é utilizada, apesar de ter um sabor levemente doce. É recomendada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de consumir o fruto.
A laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Bálcãs (por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco), em romeno é portocala e portogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos .



Limoeiro


Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Sapindales
Família:Rutaceae
Gênero:Citrus
Espécie:C. × limon

O limão é o fruto do limoeiro (Citrus x limon), uma árvore da família das rutáceas. Podemos dizer que existem cerca de 70 variedades, como por exemplo o limão 'Eureka', o limão 'Lisboa', o limão 'Lunário', 'galego', 'taiti', limão siciliano (Brasil), etc.. É originário da região sudeste da Ásia. Desconhecido para os antigos gregos e romanos, a primeira referência sobre este citrino encontra-se no livro de Nabathae sobre agricultura, datando do século III ou IV.
Trazido da Pérsia pelos conquistadores árabes, disseminou-se na Europa. Há relatos de limoeiros cultivados em Génova em meados do século XV bem como referências à sua existência nos Açores em 1494.
Séculos mais tarde, em 1742, os limões foram utilizados pela marinha britânica para combater o escorbuto, mas apenas em 1928 se obteve a ciência sobre a substância que combatia tal doença, batizado ácido ascórbico ou vitamina C, na qual o limão proporciona em grande quantidade: o sumo do limão contém aproximadamente 500 miligramas de vitamina C e 50 gramas de ácido cítrico por litro. Atualmente é uma das frutas mais conhecidas e utilizadas no mundo.
Popularizou-se no Brasil durante a chamada Gripe Espanhola (epidemia gripal de 1918), quando atingiu preços elevados, chegando a ser comprada por de dez a vinte mil réis cada unidade.
As suas aplicações na vida doméstica são inúmeras. Com o suco da fruta, preparam-se refrigerantes, sorvetes, molhos e aperitivos, bem como remédios, xaropes e produtos de limpeza. Da casca, retira-se uma essência aromática usada em perfumaria e no preparo de licores e sabões.



Cana-de-açúcar


Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Liliopsida
Ordem:Poales
Família:Poaceae
Gênero:Saccharum

A cana-de-açúcar é uma planta que pertence ao gênero Saccharum L.. Há pelo menos seis espécies do gênero, sendo a cana-de-açúcar cultivada um híbrido multiespecífico, recebendo a designação Saccharum spp. As espécies de cana-de-açúcar são provenientes do Sudeste Asiático. A planta é a principal matéria-prima para a fabricação do açúcar e álcool (etanol).
É uma planta da família Poaceae, representada pelo milho, sorgo, arroz e muitas outras gramas. As principais características dessa família são a forma da inflorescência (espiga), o crescimento do caule em colmos, e as folhas com lâminas de sílica em suas bordas e bainha aberta.
É uma das culturas agrícolas mais importantes do mundo tropical, gerando centenas de milhares de empregos diretos. É uma importante fonte de renda e desenvolvimento. O interior paulista, principal produtor mundial de cana-de-açúcar, é uma das regiões mais desenvolvidas do Brasil, com elevados índices de desenvolvimento urbano e renda per capita muito acima da média nacional.



Bananeira


Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Liliopsida
Ordem:Zingiberales
Família:Musaceae
Gênero:Musa

Musa é um dos três géneros da família das Musaceae que inclui as plantas herbáceas vivazes que produzem vulgarmente designados como bananeiras, incluindo as cultivadas para a produção de fibras (abacás) e para a produção de bananas. Existem cerca de 50 espécies de Musa, utilizadas pelo ser humano para diversas finalidades, originárias do sudeste da Ásia - na região ocupada, atualmente, pela Malásia, Indonésia e Filipinas. Muitas variedades de bananas selvagens existem ainda nessa região. Caracterizam-se por um caule suculento e subterrâneo (rizoma), cujo "falso" tronco (um pseudocaule) é formado pelas bainhas superpostas das suas folhas. Estas são grandes, de coloração verde-clara, brilhantes e de forma, em geral, oblonga ou elíptica. As flores dispõem-se numa espiga terminal, em torno do chamado "coração" da bananeira, com glomérulos androgínicos, apesar de, na prática, os glomérulos superiores funcionarem apenas como masculinos e os inferiores como femininos. Apresenta ainda brácteas em forma de espata. O "fruto", conhecido como banana, é, na verdade, uma pseudobaga. As espécies do género Ensete, incluindo a bananeira-da-abissínia (Ensete ventricosum) são vulgarmente designadas como "falsas bananeiras".



Mandioca


Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Malpighiales
Família:Euphorbiaceae
Gênero:Manihot
Espécie:M. esculenta

Mandioca (Aipim ou Macaxeira) é o nome pelo qual é conhecida espécie comestível e mais largamente difundida do gênero Manihot, composto por diversas variedades de raízes comestíveis. O nome dado ao arbusto da manihot é maniva. Trata-se de um arbusto que teria tido sua origem mais remota no oeste do Brasil (sudoeste da Amazônia) e que, antes da chegada dos europeus à América, já estaria disseminado, como cultivo alimentar, até à Mesoamérica (Guatemala, México). Espalhada para diversas partes do mundo, tem hoje a Nigéria como seu maior produtor.No Brasil possui muitos sinônimos, usados em diferentes regiões, tais como aipi, aipim, castelinha, macaxeira, mandioca-doce, mandioca-mansa, maniva, maniveira, pão-de-pobre,e variedades como aiapuã e caiabana, ou nomes que designam apenas a raiz, como caarina.



Chuchu


Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Violales
Família:Cucurbitaceae
Gênero:Sechium
Espécie:S. edule

O chuchu (Sechium edule) é uma hortaliça fruto ou seja, um vegetal da categoria dos frutos; também é conhecido como machucho ou caiota (Açores). Apesar de ser uma hortaliça ou seja, poder ser cultivada na horta caseira, é considerada um fruto, tal como o tomate (devido ao fato de suas sementes estarem dentro, envolvidas pela parte comestível). Sua origem é atribuída à América Central em países como Costa Rica e Panamá. Segundos alguns historiadores essa hortaliça fruto já era cultivada no Caribe à época do descobrimento da América.Trepadeira herbácea, da família das cucurbitáceas. Era bem conhecida na antigüidade pelos Astecas e tinha grande destaque entre as demais hortaliças cultivadas na época, devido ao seu sabor característico e bastante suave para ser consumido durante o ano todo. De fácil digestão, rica em fibras e pobre em calorias, bom para um regime alimentar.



Cajueiro



Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsita
Ordem:Sapindales
Família:Anacardiaceae
Gênero:Anacardium
Espécie:A. occidentale


O cajueiro, nome científico Anacardium occidentale, da família Anacardiaceae, é uma árvore originária do norte e nordeste do Brasil, com troncos tortuosos e relativamente baixa. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 10 metros de altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros. Seu fruto, a castanha de caju, tem uma forma semelhante a um rim humano; a amêndoa contida no interior da castanha, quando seca e torrada, é popularmente conhecida como castanha-de-caju. Prologando-se ao fruto, existe um pedúnculo (seu pseudofruto) maior, macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; é geralmente confundido como fruto. Designado como maçã do caju, esta estrutura amadurece colorido em amarelo e/ou vermelho e varia entre o tamanho de uma ameixa e o de uma pêra (5-11 cm). Tem, ainda, os nomes científicos de Anacardium microcarpum e Cassuvium pomiverum.



Milho



Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Liliopsida
Ordem:Poales
Família:Poaceae
Gênero:Zea

O milho é um conhecido cereal cultivado em grande parte do mundo. O milho é extensivamente utilizado como alimento humano ou ração animal, devido às suas qualidades nutricionais. Existem várias espécies e variedades de milho, todas pertencentes ao gênero Zea.
Todas as evidências científicas levam a crer que seja uma planta de origem americana, já que aí era cultivada desde o período pré-colombiano. É um dos alimentos mais nutritivos que existem, contendo quase todos os aminoácidos conhecidos, sendo exceções a lisina e o triptofano.
Tem um alto potencial produtivo, e é bastante responsivo à tecnologia. Seu cultivo geralmente é mecanizado, se beneficiando muito de técnicas modernas de plantio e colheita. A produção mundial de milho chegou a 600 milhões de toneladas em 2004.
O milho é cultivado em diversas regiões do mundo. O maior produtor mundial são os Estados Unidos. No Brasil, que também é um grande produtor e exportador, São Paulo e Paraná são os estados líderes na sua produção.
Atualmente somente cerca de 5% de produção brasileira se destina ao consumo humano e, mesmo assim, de maneira indireta na composição de outros produtos. Isto se deve principalmente à falta de informação sobre o milho e à ausência de uma maior divulgação de suas qualidades nutricionais, bem como aos hábitos alimentares da população brasileira, que privilegia outros grãos.



Pinheiro


Reino:Plantae
Divisão:Pinophyta
Classe:Pinopsida
Ordem:Pinales
Famìlia:Pinaceae
Gênero:Pinus

Os pinheiros são árvores pertencentes à divisão Pinophyta, tradicionalmente incluída no grupo das gimnospérmicas. Este artigo se refere apenas às plantas do género Pinus, da família Pinaceae.
São nativos a maioria do Hemisfério Norte. Na América do Norte, com diversidade mais alta no México e na Califórnia. Na Eurásia, eles ocorrem desde Portugal e leste da Escócia até o extremo oriental da Rússia, Japão, norte da África, o Himalaia com uma espécie formando a floresta de coníferas subtropical, o (Pinheiro de Sumatra) que já cruzou o Equador em Sumatra. Os pinheiros são também plantados extensivamente em muitas partes do Hemisfério Sul.
No Brasil também são chamados pinheiros, espécies que na verdade não fazem parte da família Pinaceae, como a Araucária (Araucaria angustifolia), mais conhecida como pinheiro-do-paraná. Este pertence a família Araucariaceae, que é pequena e nativa apenas do hemisfério sul. Abrange dois gêneros somente: o Agathis, (natural da Austrália) e o Araucaria que aparece no Chile, Argentina e sul-sudeste do Brasil, em regiões de altitude elevada, ou seja, acima de 500 m.
Os pinheiros são plantas perenes e também produzem resinosos. A casca da maioria dos pinheiros é grossa e escamosa, mas em algumas espécies é escamosa. Os brotos são produzidos em inflorescências regulares, que de fato são uma espiral muito apertada aparentando um anel de brotos que surgem do mesmo ponto. Muitos pinheiros são uninodal, produzindo apenas um verticilo de brotos por ano, (de rebentos no início da época de floração), mas outros são multinodal, produzindo dois ou mais verticilos de ramos por ano. Na primavera os brotos são denominados "velas" porque de cor mais clara, apontam para cima e depois escurecem e arrepiam. Estas "velas" servem para avaliar o estado nutricional das plantas.
Os pinheiros têm quatro tipos de folhas. As mudanças começam com (1) um verticilo de 4-20 folhas de sementes (cotiledôneas), seguida imediatamente de (2) folhas juvenis em plantas jovens, com 2-6 cm de comprimento, simples, verdes ou verdes azuladas, arranjadas em espiral no broto. Estes são substituídos depois de seis meses a cinco anos por (3) folhas protectoras, similares a balanças, pequenas, pardas e não-fotosintéticas, arranjadas como as folhas juvenis; e (4) as folhas adultas ou agulhas, verdes, (fotossintéticas), enfeixadas em grupos (fascículos) de (1-) 2-5 (-6) agulhas, cada fascículo é produzido a partir de um pequeno rebento de um ramo laterar no eixo de uma folha protectora. Estes rebentos protectores permanecem muitas vezes nos fascículos como protecção básica. As agulhas persistem durante 1.5-40 anos, dependendo das espécies. Se um broto ficar danificado (comido por um animal, p.ex.), os fascículos de agulhas imediatamente abaixo do danificado irão gerar um rebento que poderá então substituir o anterior.



Ipê-rosa


Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Subclasse: Asteridae

Ordem: Lamiales

Família: Bignoniaceae

Gênero: Tabebuia

Espécie: T. heptaphylla


O ipê-rosa é uma árvore Bignoniaceae nativa da América do Sul, distribuída bem entre o México e o Norte da Argentina, por conseguinte às regiões tropicais e subtropicais.

Suas flores duram de Maio a Agosto. As suas numerosas flores são recortadas e na forma de sino.

A sua madeira é preciosa. É uma espécie conspícua e famosa com uma história longa do uso humano, usada como medicamento, e é utilizada na medicina alternativa. O ipê contem potássio, cálcio, ferro, bário, estrôncio e iodo. Contem também um potente antibiótico. Possuindo vários nomes populares, ipê-comum, ipê-reto, ipê-rosa, ipê-roxo da mata, pau d'arco-roxo, etc. A madeira às vezes é comercializada como "pau-brasil".



Guariroba



Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Arecales

Família: Arecaceae

Gênero: Syagrus

Espécie: S. oleracea


Palmeira de estipe solitário ereto, colunar, acinzentado, podendo atingir até 20 metros de altura, copa crispada e deflexa.

Possui folhas grandes de até 3 metros de comprimento e flores que surgem em cachos durante a primavera até o outono.

O seu fruto levemente elíptico, de coloração verde-amarelada, cujo mesocarpo e amêndoa branca oleaginosa são comestíveis, ocorre em cachos, entre outubro e fevereiro. O cultivo desta palmeira é por sementes, embora cresça espontaneamente nas matas do Centro-oeste e Sudeste do Brasil. Prefere regiões de clima quente e solos bem drenados.




Coqueiro



Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Arecales

Família: Arecaceae

Gênero: Cocos

Reino : Plantae


O coqueiro (Cocos nucifera), é um membro da família Arecaceae (família das palmeiras). É a única espécie classificada no gênero Cocos.

É uma árvore que pode crescer até 30 m de altura, com folhas pinadas de 4-6 m de comprimento, com pinas de 60-90 cm. As folhas caem completamente, deixando o tronco liso. As origens desta planta são passíveis de discussão. Enquanto algumas autoridades reclamam o Sudeste Asiático (região peninsular) como o seu local de origem, outros colocam a sua origem no nordeste da América do Sul. Registros fósseis da Nova Zelândia indicam aí a existência de pequenas plantas similares ao coqueiro de mais de 15 milhões de anos.

Fósseis ainda mais antigos foram também descobertos no Rajastão, na Índia.

Qualquer que fosse a sua origem, os cocos espalharam-se através dos trópicos, em particular ao longo da linha costeira tropical.

Como o seu fruto é pouco denso e flutua, a planta é espalhada prontamente pelas correntes marinhas que podem carregar os cocos a distâncias significativas. A palmeira do coco prospera em solos arenosos e salinos nas áreas com luz solar abundante e pancadas de chuva regular (75-100 cm anualmente), o que torna a colonização da costa relativamente fácil.

Já foram encontrados cocos transportados pelo mar tão ao norte como na Noruega em estado viável, que germinaram subseqüentemente em circunstâncias apropriadas. Entretanto, nas ilhas do Havai, o coco é considerado como introdução, trazida primeiramente às ilhas há muito tempo por viajantes polinésios de sua terra natal no Sul do Pacífico.




Café



Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Gentianales

Família: Rubiaceae

Gênero: Coffea


Nos trópicos o cafeeiro é um vigoroso arbusto ou árvore pequena que chega facilmente a uma altura de 3-3,5 m. O caule principal é ereto, e os ramos secundários partem do principal num ângulo aproximado de 90°. As folhas, opostas onduladas nos bordos e de coloração verde-acinzentada quando jovens, encontram-se nestes ramos. As flores brancas e perfumadas surgem em grande profusão, o que a torna também uma planta ornamental.

Os frutos são ovóides, nascendo verdes e passando a vermelho e depois preto, de acordo com as fases de maturação. Casca lisa e brilhante, contendo geralmente duas sementes de coloração acinzentada, branco-amarelada ou amarelo-esverdeada, envoltas por polpa branca, adocicada. As sementes torradas e moídas produzem uma bebida estimulante - o café.

O seu principal princípio ativo é a cafeína.




Paineira



Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Malvales

Família: Malvaceae

Subfamília: Bombacoideae

Gênero: Ceiba


É uma árvore com até 20 metros de altura, tronco cinzento-esverdeado com estrias fotossintéticas e fortes acúleos (espinhos) rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens.

O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila (fazer fotossíntese), e tem coloração esverdeada até quando tem um bom porte; isto auxilia o crescimento mesmo quando a arvore está despida de folhas; è comum, também, paineiras apresentarem uma espécie de alargamento na base do caule, daí o apelido "barriguda".

Detalhe do tronco, com tecidos fotossintéticos (Fotografada em Portugal).

As folhas são compostas palmadas, e caem na época da floração. As flores são grandes, com 5 pétalas rosadas com pintas vermelhas e bordas brancas. Há uma variedade menos comum , com flores brancas.

Paineira branca, variedade menos comum, com flores brancas, Parque Ceret, São Paulo, Brasil.

Seus órgãos reprodutivos encontram-se unidos em um longo androginóforo.

Os frutos são cápsulas verdes, que, quando maduras, rebentam (deiscentes), expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação, que é chamada paina.

A partir dos vinte anos de idade aproximadamente (sudeste brasileiro), os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule, e, gradualmente, também caem nas partes mais altas da árvore, com o engrossamento da casca. Diz-se no Brasil que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando esta tinha espinhos longos e ponteagudos; assim, flores e frutos já não estão presentes, a árvore continua dando sua contribuição hospedando os passarinhos. Esta não é uma regra para todas as paineiras; conforme foto abaixo, paineira de mais de 20 metros continuou com espinhos muito grandes na parte baixa, provavelmente como defesa de insetos do local.




Capim



Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Poales

Família: Poaceae


As gramíneas (R.Br.) Barnhart também conhecidas como capins, gramas (português brasileiro) ou relvas (português europeu)) são plantas floríferas, monocotiledôneas (classe Liliopsida) da família Poaceae. Estima-se que pastos e savanas compreendem 20% da vegetação que cobre a terra. No Brasil, ocorrem cerca de 180 gêneros e 1500 espécies.

Esta família botânica é a mais importante de todas as famílias de plantas para economias humanas, incluindo gramas de forragem; os grãos são o principal alimento cultivado em torno do mundo, e o bambu, usado extensamente para a construção em toda Ásia.

As gramas agriculturais cultivadas para a produção de alimento são chamadas cereais. Os cereais constituem a fonte principal de calorias para seres humanos, e incluem arroz na Ásia, milho no México, trigo e cevada na Europa e América do Norte. O milho e outros cereais são também cultivados em muitos países para a produção de alimentos para animais, na pecuária.




Tangerina



Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Sapindales

Família: Rutaceae

Gênero: Citrus

Espécie: C. reticulata


O valor nutritivo do suco ou da polpa varia conforme a espécie, mas é sempre boa fonte de vitaminas A e C e sais minerais como potássio, cálcio e fósforo. A vitamina C é essencial para o sistema imunológico. A vitamina A é indispensável para a saúde dos olhos e da pele e aumenta a resistência às infecções. As vitaminas do complexo B fortificam os nervos.

A tangerina é considerada grande fonte de magnésio. O ser humano precisa de magnésio, apresentando maior concentração desse mineral nos ossos e músculos. Ele tem papel importante na síntese das proteínas, na contratilidade muscular e na excitabilidade dos nervos.

A tangerina é conhecida pelo seu efeito diurético, digestivo e aumento na eficiência física. É também indicada nas hipertensões arteriais e na prevenção da arterioesclerose. É laxativa, pois apresenta grande quantidade de fibras, devendo ser ingerida com o bagaço para melhorar o funcionamento do intestino. A riqueza de fibras da tangerina protege ainda de outras doenças como câncer, diabetes, hipertensão e outras doenças cardiovasculares. O chá das folhas é considerado popularmente como calmante. Conserva-se bem em geladeira por até três semanas.




Pinheiro-do-paraná



Reino: Plantae

Divisão: Pinophyta

Classe: Pinopsida

Ordem: Pinales

Família: Araucariaceae

Gênero: Araucaria

Espécie: A. angustifolia


O pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) ou pinheiro-brasileiro, também conhecido pelo nome de origem indígena, curi, é a única espécie do gênero Araucaria encontrada no Brasil. É uma planta dióica, sendo assim, apresenta os gêneros masculino e feminino em indivíduos separados.A espécie foi inicialmente descrita como Columbea angustifolia Bertol., em 1819.É uma árvore cuja ocorrência nomeou extensa formação nos estados do sul do Brasil, e está hoje ameaçada de extinção. É a árvore símbolo do estado do Paraná, das cidade de Curitiba e Araucária, das localidades paulistas de Campos do Jordão e São Carlos.Suas sementes, os pinhões, eram importantes na alimentação indígena e ainda hoje são iguarias que inspiram muitas receitas. Medem cerca de quinze milímetros de largura na parte mais larga e cerca de dez centímetros de comprimento. As pinhas pesam vários quilogramas e podem atingir o diâmetro de cerca de trinta centímetros.




Sequóia



Reino: Plantae

Divisão: Pinophyta

Classe: Pinopsida

Ordem: Pinales

Família: Cupressaceae

Gênero: Sequoia

Espécie: S. sempervirens


A sequóia é um gênero da família Cupressaceae (alguns autores podem ainda classificá-la na família das Taxodiaceae, que, entretanto, foi substancialmente alterada, após novos dados filogenéticos). Contendo apenas uma única espécie viva, a Sequoia sempervirens, é uma conífera nativa da América do Norte, especialmente no lado oeste dos Estados Unidos.

O nome Sequóia também é usado como um termo comum para a subfamília Sequoioideae na qual este gênero é classificado junto com a Sequoiadendron (Sequóia Gigante) e a Metasequoia.

Sem dúvida, o grande destaque para esta espécie se deve ao seu porte. Uma sequóia pode viver por milênios, e ao final deste tempo ultrapassar os 100 metros de altura e algumas dezenas de circunferência à altura do peito. Ela chega a uma altura superior a da Sequóia gigante. Alguns indivíduos nos Estados Unidos possuem troncos de cor avermelhada, tão robustos que pôde-se escavar túneis para a passagem de carros em suas bases. Outra característica da espécie, além do porte, é o tamanho relativamente curto de seus ramos laterais, concentrados na região apical da árvore, e as folhas estreitas distribuídas disticamente no ápice dos ramos.

Tem sido plantada na região Sul do Brasil, principalmente para fins ornamentais.

A árvore sequóia é originária da Califórnia, onde existem árvores de até 4.000 anos. Uma delas, chamada Hyperion, é a árvore mais alta da Terra, com 115 m de altura




Orquídea


Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Liliopsida

Ordem: Asparagales

Família: Orchidaceae


Orquídeas são todas as plantas que compõem a família Orchidaceae, pertencente à ordem Asparagales, uma das maiores famílias de plantas existentes. Apresentam muitíssimas e variadas formas, cores e tamanhos e existem em todos os continentes, exceto na Antártida, predominando nas áreas tropicais. Majoritariamente epífitas, as orquídeas crescem sobre as árvores, usando-as somente como apoio para buscar luz; não são plantas parasitas, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumula-se ao emaranhar-se em suas raízes. Elas encontram muitas formas de reprodução: na natureza, principalmente pela dispersão das sementes mas em cultivo pela divisão de touceiras, semeadura in-vitro ou meristemagem.

A respeito da enorme variedade de espécies, pouquíssimos são os casos em que se encontrou utilidade comercial para as orquídeas além do uso ornamental. Entre seus poucos usos, o único amplamente difundido é a produção de baunilha a partir dos frutos de algumas espécies do gênero Vanilla, mas mesmo este limitado pela produção de um composto artificial similar de custo muito inferior. Mesmo para ornamentação, apenas uma pequena parcela das espécies é utilizada, pois a grande maioria apresenta flores pequenas e folhagens pouco atrativas. Por outro lado, das espécies vistosas, os orquidicultores vêm obtendo milhares de diferentes híbridos de grande efeito e apelo comercial.

Apesar da grande maioria das espécies não serem vistosas, o formato intrigante de suas flores é muito atrativo aos aficcionados que prestam atenção às espécies pequenas. Como nenhuma outra família de plantas, as orquídeas despertam interesse em colecionadores que ajuntam-se em associações orquidófilas, presentes em grande parte das cidades por todo o mundo. Estas sociedades geralmente apresentam palestras frequentes e exposições de orquídeas periódicas, contribuindo muito para a difusão do interesse por estas plantas e induzindo os cultivadores profissionais a reproduzir artificialmente até espécies que poucos julgariam ter algum valor ornamental, contribuindo para diminuir a pressão sobre a coleta das plantas ainda presentes na natureza.




Sagu-de-jardim


Reino:Plantae

Divisão: Cycadophyta

Classe: Cycadopsida

Ordem: Cycadales

Família: Cycadaceae

Género: Cycas

Espécie: Cycas revoluta


Palmeira cica, Sagu de jardim ou simplesmente Sagu é o nome comum de duas plantas, de nome científico Cycas cincinalis e Cycas revoluta pertencentes à família botânica Cycadaceae. Vale observar que não se trata de uma planta da família das palmeiras (Arecaceae), apenas seu nome popular sugere isso. São muito usadas em jardinagem e paisagismo e possuem seiva rica em amido, mas tóxica quando crua.

A cica era comum no período jurássico, portanto conviveu com os dinossauros por toda sua trajetória de existência. Sua florada acontece no verão, e exala um cheiro característico que pode ser notado a grande distância. Esse cheiro característico é mais intenso no período natalino (no hemisfério sul), julgado por muitos seres um dos responsáveis pelo espírito do natal.




Beterraba


Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Caryophyllales

Família: Amarantaceae

Gênero: Beta


A beterraba (género Beta L.) é uma planta herbácea da família das Quenopodiáceas, por Cronquist, ou das Amarantáceas, pela APG. O nome é derivado do substantivo francês betterave (sendo bette a acelga, e rave nabo). A raiz tuberculizada, serve para além dos fins culinários, para produção de açúcar (sacarose). Também existe uma variante cultivada para alimentação animal.

A beterraba é rica em açúcares. Destaca-se como uma das hortaliças mais ricas em ferro, tanto na raiz quanto nas folhas. Quando em condição natural, a beterraba se conserva por até uma semana, se mantida em local fresco e sombreado. Em geladeira, pode ser mantida por até 15 dias, embalada em saco de plástico perfurado. Quando guardadas já descascadas, raladas ou picadas, sua durabilidade será reduzida a três ou quatro dias devendo obrigatoriamente ser conservadas em geladeira, dentro de saco ou vasilha de plástico. A beterraba é usada também como combustível na Europa,onde eles a deixam umas horas em aparelhos de tratamento onde utilizam sua substância para preparar o mais famoso etanol,onde irão utilizá-lo para abastecer carros, caminhões, entre outros equipamentos.




Feijão



Reino: Plantae

Divisão: Magnoliophyta

Classe: Magnoliopsida

Ordem: Fabales

Família: Fabaceae

Gênero: Phaseolus

Espécie: P. vulgaris


Feijão é um nome comum para uma grande variedade de sementes de plantas de alguns gêneros da família Fabaceae (anteriormente, Leguminosae). Possui germinação epígea, ou seja, seus cotilédones saem do solo.

O seu cultivo é bastante antigo. Há referências a ele na Grécia antiga e no Império romano, onde feijões eram utilizados para votar (um feijão branco significava sim, e um feijão preto significava não).

O prato "feijão com arroz" (ou "arroz-e-feijão") é um dos mais típicos dos lares brasileiros, acompanhado com alguma "mistura" (nome comum no estado de São Paulo para qualquer coisa que se coma com arroz-e-feijão, como, por exemplo, bife ou batata-frita). O feijão também é a base de um dos principais pratos da culinária típica brasileira, a feijoada tal como em Portugal onde o feijão comum (Phaseolus vulgaris) é a base de várias sopas e da feijoada, misturado com arroz ou como elemento de acompanhamento obrigatório das tripas à moda do Porto e ainda em alguma doçaria (por exemplo o pastel de feijão). As vagens verdes (feijão verde) podem acompanhar, cozidas, qualquer prato de peixe cozido, e, cortadas às tiras, em sopa (sopa de feijão carrapato). No caso do feijão frade, é frequentemente servido com cebola e salsa picadas, a acompanhar atum.









Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.